O Natal e o Réveillon já estão batendo na nossa porta e, junto a eles, chegam também as obrigações de fim de ano. Décimo terceiro, balanço anual e planejamento para os próximos 12 meses são algumas delas. A gente sabe que esse é um período bem turbulento e, por isso, resolvemos ajudar deixando mais claro como funciona cada uma dessas tarefas. Assim, fica mais fácil você se organizar e terminar 2021 de forma tranquila. Entenda mais no conteúdo abaixo!
Décimo terceiro salário
Já rotineiro na vida dos contadores, o pagamento do décimo terceiro salário é uma das atividades mais importantes do ano. Afinal, todas as empresas têm essa responsabilidade e ele ainda é efetuado em um momento em que a rotina costuma estar preenchida ao máximo. Como os cálculos desse pagamento são mais complexos, fica a cargo da contabilidade entregar. Isso porque o profissional contábil já conhece todos os detalhes e as chances de erro são bem menores.
Para ajudar ainda mais os clientes, você pode adiantar e planejar esses pagamentos. Dessa forma, é possível passar uma previsão de gastos desse período e deixar a companhia preparada. Assim, mais do que efetuar uma tarefa operacional, o contador auxilia no planejamento estratégico do negócio.
Abaixo, saiba todos os detalhes sobre o balanço anual: o documento mais importante do período. Confira!
Balanço anual
Balanço anual, como já diz o nome, é o documento contábil responsável por demonstrar a situação financeira de um negócio, anualmente. Ele também pode ser gerado em outra data e mais vezes em 12 meses, mas normalmente, é emitido da primeira forma.
Funciona assim: no início de janeiro a empresa precisa enviar as informações ao contador que terá até o fim de junho para concluir. Nesse período, ele realiza as apurações para entregar os resultados e o desempenho obtidos no ano anterior. Essa data é dada para aquelas com tributação com base no lucro real. Para as que não são, o limite é 30 de abril.
Um dos maiores erros é deixar de apresentar o documento. Afinal, ele é obrigatório de acordo com o inciso I da Lei 8.666/93. E, além disso, se torna essencial pois norteará as estratégias e decisões para o negócio. É uma forma de planejar em cima de informações embasadas. Aqui, a única exceção é o Microempreendedor Individual (MEI). Esse tipo de CNPJ possui algumas regras diferenciadas e, não precisar entregar o balanço anual, é uma delas.
Uma dica interessante é acompanhar, junto do seu cliente, esses dados todo mês. Assim, fica mais fácil finalizá-lo a cada fim de ano e você já consegue passar uma previsão do diagnóstico. No último tópico deste conteúdo, entenda mais sobre o planejamento financeiro. Acompanhe!
Planejamento financeiro
Com as obrigações do fim do ano concluídas, já é possível olhar para todos os acontecimentos e identificar melhorias, desafios e oportunidades. E, com certeza, esse não é um serviço de responsabilidade somente da empresa. O contador é parte fundamental do processo.
É esse profissional que enxergará possibilidades vantajosas de diminuição de custos, como baixar valores de tributação. E é também ele que indicará onde esse saldo restante pode ser realocado para investimentos. Seja no setor financeiro, em mão de obra, em publicidade, ou outras opções. Todas essas decisões são tomadas junto ao cliente, pois precisam ser direcionadas a partir do objetivo do negócio.
Por fim, uma outra avaliação necessária é a do patrimônio da empresa. É nesse momento que você deve se perguntar, a partir de análises e projeções, se é um momento de expansão ou se é melhor focar em melhorias de algum processo interno.
E então contador, pronto para botar a mão na massa? Organize com antecedência todas essas atividades dentro do seu escritório para não perder prazos e credibilidade com seus clientes. Você também pode contar com a ajuda de softwares contábeis que oferecem mais agilidade e assertividade nas tarefas entregues. Se quiser saber mais, confira como a automatização de processos faz diferença na rotina contábil.
