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O que são o IBS e o CBS?
IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) são novos tributos criados pela Reforma Tributária. Eles vão substituir, gradualmente, tributos como ICMS, ISS, PIS e Cofins. A unificação visa simplificar o sistema tributário e aumentar a eficiência.
Quem será impactado?
Empresas de todos os portes e escritórios contábeis. A contabilidade será peça-chave para garantir a conformidade com as novas obrigações e adaptar os processos ao novo modelo.
Como se preparar para o IBS e CBS?
É preciso entender o cronograma de transição, revisar cadastros, atualizar ERPs, automatizar a organização fiscal e acompanhar os atos complementares.
Quais ferramentas posso usar para me preparar para o IBS e CBS?
Soluções como o SIEG HüB e o SIEG Iris ajudam na adaptação, com inteligência de dados e automação de processos fiscais. Que tal uma demonstração presencial?
A tão esperada Reforma Tributária ganhou contornos mais palpáveis com a publicação da Lei Complementar 214/2025, que regulamenta o IBS e CBS. Embora a implementação total leve quase uma década, o impacto para escritórios contábeis e empresas já começa agora.
Neste artigo, vamos explicar, em detalhes:
- O que muda com a nova lei?
- O que são o IBS e o CBS?
- Quais os desafios da transição?
- Como o contador pode – e deve – liderar esse processo de adaptação com segurança e estratégia?
O que é a Lei Complementar 214/2025?
Publicada no início de 2025, a LC 214 regulamenta os dispositivos constitucionais que nasceram com a Reforma Tributária aprovada em 2023. Ela dá os contornos práticos para a substituição dos tributos atuais por dois novos impostos.
IBS (de competência compartilhada entre estados e municípios) e o CBS (federal).
Essa lei representa o início da transição para um sistema mais transparente, não cumulativo e com mecanismos automatizados de arrecadação e restituição. Seu cronograma é longo e cuidadoso, com testes e fases graduais.
O que são IBS e CBS?
O IBS e o CBS são tributos sobre o consumo, com base ampla e regra de crédito financeiro. Substituem:
ICMS e ISS → IBS
PIS e Cofins → CBS
Ambos terão alíquotas únicas e incidirão sobre a mesma base: a venda de bens e serviços. A lógica é simples: tudo o que foi pago na cadeia anterior poderá ser creditado na etapa seguinte, eliminando o efeito cascata.
Outro ponto central é o modelo de split payment, no qual o imposto é recolhido diretamente no momento da transação. Dessa forma, reduz sonegação e simplifica obrigações acessórias.
Como será a transição? (2026 a 2033)
A substituição será gradual e dividida em quatro grandes etapas:
👉🏼 2026: Entra em vigor o CBS com alíquota teste de 1% — sem extinguir o PIS/Cofins.
👉🏼 2027 a 2028: Alíquotas do CBS aumentam, e começa o teste do IBS. Redução proporcional dos impostos antigos.
👉🏼 2029 a 2032: IBS assume progressivamente o lugar do ICMS e ISS.
👉🏼 2033: Extinção completa dos tributos anteriores. IBS e CBS plenamente em vigor.
Essa transição longa exige atenção dos contadores, que precisarão dominar tanto as regras em evolução quanto os impactos práticos nas empresas. É mais do que cumprir prazos. Será necessário antecipar mudanças, revisar processos e garantir que nenhum detalhe escape no caminho entre os tributos antigos e os novos.
E qual o papel do contador na Reforma Tributária?
Engana-se quem acha que os impactos só chegarão em 2029. A transição tributária já começou e, com ela, surgem novas demandas que exigem preparo técnico, visão estratégica e poder de adaptação.
A atuação do contador será essencial desde 2025, assumindo o protagonismo na interpretação das mudanças e na adequação dos processos fiscais.
Entre os principais papéis:
Traduzir a legislação para o cliente final;
Atualizar processos internos e externos;
Orientar empresas sobre as novas exigências;
Organizar cadastros fiscais de produtos e serviços;
Acompanhar os testes de alíquotas e regimes híbridos;
Preparar relatórios e análises para tomadas de decisão.
Em um cenário de mudança profunda como esse, o contador deixa de ser apenas um operador técnico para se tornar estrategista tributário.
IBS e CBS: Quais impactos nos escritórios contábeis?
Tenha em mente que a adaptação ao novo modelo tributário não se limita à teoria ou ao conhecimento legislativo, certo? O volume de dados exigirá ferramentas robustas, velocidade e, os clientes, buscarão, mais do que nunca, respostas assertivas e personalizadas.
Entre os principais reflexos dessa nova realidade:
Crescimento exponencial no volume de informações fiscais a serem analisadas;
Implantação de novas obrigações acessórias em formatos digitais e automatizados;
Revisão criteriosa de cadastros e códigos fiscais para refletir a lógica do IBS e CBS;
Demandas por auditorias preventivas mais frequentes, reduzindo riscos fiscais;
Pressão por relatórios mais completos, personalizados e com insights úteis para a tomada de decisão dos clientes.
Ignorar esses pontos pode resultar em gargalos operacionais, aumento de passivos fiscais, perda de produtividade. Mas, principalmente, redução na percepção de valor do serviço contábil.

Como se preparar para o IBS e CBS?
Se o tópico anterior mostrou os desafios práticos da Reforma Tributária, aqui vamos tratar das soluções. E, acredite, o contador que deseja liderar essa transição precisa assumir um papel ainda mais estratégico. Como?
Se antecipando e transformando complexidade em vantagem competitiva!
O primeiro passo é entender, com profundidade, a Lei Complementar 214/2025 e seus desdobramentos. A partir daí, o escritório deve revisar sua operação: processos, equipe, ferramentas, comunicação com o cliente e capacidade analítica.
Veja algumas ações fundamentais:
Atualize sua equipe sobre a Lei Complementar 214/2025 e seus desdobramentos;
Faça uma revisão completa nos cadastros fiscais de produtos e serviços, adaptando-os às futuras exigências do IBS e CBS;
Acompanhe de perto os atos infralegais, decretos e instruções normativas que complementarão a lei;
Reforce a comunicação com os clientes, oferecendo informações claras sobre o que muda e como será a adaptação;
Invista em painéis de BI e dashboards para transformar dados fiscais em decisões estratégicas;
Utilize ferramentas que ajudem a monitorar pendências, organizar obrigações acessórias e garantir entregas dentro do prazo.
Com organização, tecnologia e protagonismo, o contador não apenas atravessa a Reforma, mas se posiciona como referência num mercado em plena transformação.
Como o SIEG Iris e o HüB ajudam?
Sem propagandas, mas com honestidade: automação e inteligência são fundamentais no novo cenário. E é aí que ferramentas como o SIEG HüB e o SIEG Iris se tornam aliados estratégicos:
SIEG HüB: com ele, é possível organizar XMLs por períodos, gerar cruzamentos de dados automáticos, visualizar tributos envolvidos nas operações e identificar inconsistências com precisão.
SIEG Iris: oferece controle total das entregas mensais, acesso automatizado ao e-CAC, leitura de pendências em lote, visão completa do Simples Nacional e dashboards de obrigações acessórias.
Além disso, ambas as soluções ajudam na geração de relatórios que serão cada vez mais exigidos pelos clientes. A contabilidade que entrega informação estratégica estará à frente.
IBS e CBS: Não é cedo para agir com estratégia
O IBS e o CBS ainda vão passar por ajustes, decretos e complementações. Mas o movimento já começou, e o contador que quiser ser protagonista precisa se preparar agora.
Com estudo, organização e apoio das ferramentas certas, é possível fazer a transição de forma segura. Assim, é possível até aproveitar o momento para fortalecer seu posicionamento no mercado.
Na SIEG, seguimos acompanhando cada etapa da Reforma Tributária. E vamos continuar criando soluções para que você…
…siga fazendo a contabilidade do futuro no presente!