QUER UM RESUMO? É SÓ CLICAR!
O que é Contabilidade de Carbono?
A contabilidade de carbono é o processo de medir, relatar e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de uma organização. Inclui desde o levantamento das fontes emissoras até a elaboração de relatórios que orientam a estratégia ESG da empresa.
Por que é importante para as empresas? Ela ajuda empresas a identificar riscos climáticos e melhorar sua imagem perante investidores e consumidores. Além disso, se preparar para exigências legais e de mercado que exigem mais transparência ambiental.
Quem deve fazer? Empresas de todos os portes, principalmente aquelas que atuam em cadeias produtivas complexas ou pretendem se destacar em sustentabilidade. Escritórios contábeis com foco estratégico também ganham protagonismo ao oferecer esse tipo de serviço.
Como se faz? A Contabilidade de Carbono exige identificação de fontes diretas e indiretas de emissões (Escopos 1, 2 e 3). Além da aplicação de metodologias como o GHG Protocol, uso de fatores de emissão e relatórios padronizados. A tecnologia e a consultoria especializada são grandes aliadas.
Se você ainda não ouviu falar de Contabilidade de Carbono, é bom se preparar. Afinal, o termo ganhará cada vez mais força e relevância nas discussões empresariais, e não é à toa!
Em um mundo que enfrenta muitas questões ambientais, medir e controlar as emissões de gases de efeito estufa é agora uma necessidade. Mais do que uma tendência global, a Contabilidade de Carbono já é um critério essencial dentro do ESG (Environmental, Social and Governance). Podendo, assim, determinar o futuro de muitos negócios pelo Brasil.
Por isso, neste artigo, você vai entender:
O que é contabilidade de carbono e como ela funciona;
Como se relaciona com a estratégia ESG das empresas;
Quais são os escopos de emissão de carbono;
Quais padrões e metodologias usar;
Como contadores podem se posicionar nesse novo cenário;
E por que a digitalização é indispensável nesse processo.
O que é Contabilidade de Carbono?
A contabilidade de carbono é o processo de quantificar e relatar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de uma organização. Assim como a contabilidade financeira mede o desempenho econômico, a área mede o impacto ambiental relacionado ao carbono.
Seu objetivo é fornecer uma visão clara de quanto uma entidade está emitindo (ou compensando) em termos de carbono equivalente (CO2e). Assim, é possível realizar tomadas de decisão consciente, metas de redução e estratégias sustentáveis.
O que são os Escopos 1, 2 e 3?
Para organizar as fontes de emissão de GEE, a Contabilidade de Carbono se baseia nos chamados Escopos:
Escopo 1: Emissões diretas, como as geradas por combustíveis em frota própria ou processos industriais da empresa.
Escopo 2: Emissões indiretas associadas à energia elétrica adquirida e consumida.
Escopo 3: Todas as outras emissões indiretas, como viagens de negócio, transporte de fornecedores, descarte de produtos, entre outros. É o escopo mais difícil e abrangente.
Contabilidade de Carbono x ESG: Qual a relação?
ESG é um conjunto de práticas ambientais, sociais e de governança que norteiam empresas comprometidas com um crescimento sustentável. Nesse contexto, a contabilidade de carbono é uma ferramenta essencial para o pilar ambiental (Environmental).
Sem medir suas emissões, uma empresa não consegue mitigar impactos, traçar metas realistas de redução nem reportar de forma transparente aos stakeholders.
Normas e metodologias mais utilizadas
Alguns padrões internacionais ajudam a garantir a confiabilidade dos dados reportados:
GHG Protocol: O mais usado globalmente. É um conjunto de padrões para contabilização e publicação de inventários de GEE.
ISO 14064: Padrão internacional para quantificação e verificação de GEE.
SBTi (Science Based Targets initiative): Alinha metas de redução com a ciência climática.
CDP (Carbon Disclosure Project): Sistema de divulgação voluntária de dados ambientais.
Quais os benefícios empresariais?
Acesso a mercados mais exigentes: Grandes cadeias globais estão exigindo inventários de carbono dos seus fornecedores.
Antecipar regulações futuras: No Brasil, a regulamentação está em andamento. Empresas que se adiantarem ganham vantagem.
Eficiência operacional: Identificar e reduzir fontes de desperdício também significa reduzir custo
Como implementar a Contabilidade de Carbono?
Levantamento de fontes emissoras: Mapear processos que geram GEE.
Classificação por escopos: Separar por emissões diretas e indiretas.
Cálculo com fatores de emissão: Aplicar fórmulas baseadas em dados padronizados (ex.: consumo de energia x fator de emissão).
Consolidação e análise dos dados: Visualização gráfica e comparativa.
Elaboração do inventário de GEE: Relatório com metodologia, dados e recomendações.
Planejamento de redução e compensação: Ações para mitigar emissões e gerar valor ambiental.
Tecnologia como aliada
A complexidade dos dados e a precisão exigida tornam o uso de plataformas digitais indispensável. Ferramentas que automatizam a coleta, cálculo e visualização dos indicadores têm ganhado espaço no mercado contábil. Além disso, dashboards com visão 360º permitem uma gestão ambiental mais transparente e embasada.
Ainda engatinhando, mas avançando. O Brasil tem aumentado o debate sobre mercados de carbono e já conta com iniciativas de padronização, como o Programa Brasileiro GHG Protocol. Além disso, projetos de lei sobre o tema estão em trâmite.
Empresas que se anteciparem à regulação e demonstrarem compromisso ambiental já saem na frente.
O papel do contador nesse processo
Cada vez mais, o contador deixa de ser apenas um executor de obrigações e passa a ocupar uma função estratégica e consultiva. A Contabilidade de Carbono é uma oportunidade concreta para ampliar esse papel.
O contador pode:
Ajudar na estruturação e auditoria dos relatórios de GEE;
Orientar na coleta e organização dos dados operacionais;
Auxiliar na escolha das metodologias e sistemas de cálculo;
Conectar a contabilidade de carbono com o planejamento tributário e fiscal.
Contabilidade de Carbono é mais do que números
Adotar a contabilidade de carbono é se comprometer com uma nova forma de fazer negócios: mais consciente, estratégica e conectada ao futuro.
O contador que entende esse papel e se posiciona como consultor em ESG não só amplia sua atuação. Ele também participa ativamente da transformação dos negócios brasileiros.
A digitalização é um dos motores dessa jornada. E é justamente aqui que a SIEG se destaca. Nossas ferramentas foram pensadas para tornar processos mais inteligentes, sustentáveis e conectados com a nova realidade do mercado.
Com o apoio das Soluções SIEG, escritórios contábeis conseguem automatizar processos, organizar dados com mais clareza e oferecer relatórios estratégicos. Inclusive voltados à Contabilidade de Carbono, de forma ágil, confiável e com impacto real.
Porque, no fim das contas, cuidar do carbono é também cuidar do crescimento!
